Arquimedes
Arquimedes nasceu em
287 a. C. em Siracusa, uma das cidades principais de Sicília, situada no
Mediterrâneo, hoje chamada de Itália. Era filho de Fidias um famoso astrônomo da
época. Seu nome deriva de duas palavras: arché, que significa princípio,
domínio ou causa; e por medos, que é mente, pensamento ou intelecto,
logo seu nome poderia significar “a mente principal”. Ele estudou em
Alexandria, uma das melhores escolas de ciência grega, e teve como seu
professor Conon, que por sua vez foi aluno de Euclides, um dos grandes matemáticos
da época. Conforme Mauro Lopes Alvarenga (s.d):
Arquimedes de
Siracusa (287 – 212 a.C.) é considerado consensualmente o maior matemático da antiguidade.
Superou todos os outros pela quantidade e dificuldade dos problemas que tratou,
pela originalidade de seus métodos e pelo rigor de suas demonstrações.
Interessava-se tanto pela matemática pura quanto pela aplicada e criou dois
ramos da física (estática e hidrodinâmica).
Considerado o maior
gênio científico da antiguidade, teve grande destaque não apenas nas diversas
áreas da matemática, mas também em campos mais específicos da física e até
mesmo da arquitetura. Foi responsável por grandes e importantes descobertas de
vários princípios fundamentais da matemática. É conhecido por antecipar uma
série de resultados matemáticos muito antes do desenvolvimento do cálculo
diferencial integral, o qual será detalhado posteriormente, e também por ter calculado
o valor do
, obtendo um resultado melhor do que
qualquer outro até então.
Foi e sem dúvida ainda é, uma figura de
grande importância, devido a suas descobertas. Tinha muito interesse em todas
as aplicações da ciência, e com todas as suas contribuições para a mesma chegou
a ser conhecido como o “pai da Física”.
Demonstrava uma aptidão para o cálculo numérico muito bem desenvolvida,
e sua contribuição para a mesma foi de grande valia.
A fama de Arquimedes na antiguidade
deve-se aos seus trabalhos como engenheiro e como construtor de máquinas de
guerra, como afirmam Silva e Silva (2010, p.7) “[...] além de ter deixado marca
como grande matemático, deixou também com seus inventos mecânicos catapultas,
cordas, polias e outros)”. Entre as invenções atribuídas a ele, encontra-se um
sistema de bombeamento de água conhecido como cóclea ou parafuso de Arquimedes,
usado até os dias de hoje.
Arquimedes era
um investigador imensurável, sempre em busca de novos conceitos e desafios, em
todos os seus manuscritos trouxe algum avanço para o conhecimento, sendo os
mesmos utilizados até hoje. Era uma pessoa de primeiríssima grandeza que não
tinha problema algum em misturar conceitos físicos com demonstrações
matemáticas, obtendo êxito em todos os seus resultados. Criou dois princípios
fundamentais que ajudaram outros matemáticos como, Leibniz, Huygens, Fermat,
Descartes e até mesmo Newton, que foram a matemática do infinito e a aplicação
de modelos matemáticos ao mundo físico.
E é por tudo isso que é considerado até hoje como um dos maiores
matemáticos que já existiu, por todo seu legado de descobertas que deixou.
Segundo Rui Albuquerque (2007, p.9):
Os
trabalhos de Arquimedes são verdadeiramente assombrosos pelo exiguidade de
instrumentos matemáticos que ele dispunha! O seu Método ainda hoje é estudado,
pois não só a Física que envolve é útil e verdadeira como a relação com a
matemática está no âmago dos problemas atuais. Por isso ele é considerado um
dos três maiores matemáticos de sempre.
Segundo alguns relatos a morte de
Arquimedes ocorreu por volta de 202 a.C., durante uma guerra a qual Siracusa
fora derrotada, não se sabe ao certo o que causou a morte do inigualável matemático,
alguns lúdicos dizem que ele foi morto por um dos soldados da oposição, fato
que até hoje não foi comprovado.
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