domingo, 22 de abril de 2012


Informática a favor da educação
            Estamos vivenciando na era da informática, e sabemos que ela está cada vez mais presente no cotidiano dos alunos, por isso é necessário que os professores busquem novos meios que possam contribuir para o ensino-aprendizagem. Como afirma MADER “hoje, mais do que nunca, temos abundância de informações. Consequentemente, o papel do professor mudou de uma fonte limitada de informação aos estudantes, para um orientador do uso de toda informação que está disponível para qualquer assunto”. Há muitos recursos que podem ser utilizados a favor do ensino, dentre eles, poderia citar alguns, como por exemplo, wiki, WebQuest e o blog. São ferramentas que contribuem muito para o desenvolvimento dos alunos e também dos professores enquanto educadores.
            A wiki é uma página de escrita colaborativa, a qual um grupo de pessoas pode montar uma wiki e todas as pessoas desse grupo ter acesso para fazer modificações, fiscalizações e contribuir com a escrita da mesma. É uma possibilidade que o professor tem de se “aproximar” mais dos alunos, fazendo que com num trabalho enquanto os alunos fazem o desenvolvimento o professor já pode fazer as correções e considerações necessárias, agilizando assim o processo de desenvolvimento do trabalho.
            O blog é uma espécie de diário eletrônico, no qual o usuário pode tratar de assuntos diversos. Ele pode ser uma importante ferramenta tanto para os professores quanto para os alunos, possibilitando assim, até a melhora da expressão verbal e escrita. É um recurso que pode ser utilizado para divulgação de trabalhos, tanto de professores quanto de alunos, criação de atividades, apresentarem experiências do cotidiano de cada pessoa e contribui para o constante aperfeiçoamento dos docentes e dissentes.
            E a WebQuest é um recurso que o professor tem disponível para colocar na web atividades que irá usar com seus alunos. Ela é feita apenas pelos educadores, os quais criam e/ou copiam alguma atividade e postam na sua página, para que assim quando for utilizar possa de maneira mais prática “guiar” seus alunos até o local desejado e orientá-los no que for necessário.
            E como está descrito no trecho a seguir, “usar a tecnologia exige mais do que conhecer um software ou do que se sentir a vontade com o hardware utilizado. É necessário que estejamos conscientes do impacto que essa forma de aprendizagem tem no próprio processo de aprendizagem”(PALLOF & PRATT, 2002 apud BARROS, 2005). E para que isso ocorra, o professor enquanto educador deve sempre buscar o aperfeiçoamento, para que assim consiga alcançar seus objetivos ao utilizar um desses recursos.


Escrita baseada nos textos abaixo:

BALBINO, Jaime. Num mundo wiki, uma escola idem – Parte I. Disponível em <http://matematicaprofivete.pbworks.com/w/file/fetch/36634954/mundo_wiki.pdf> Acesso: 16.abr.2012.

Entrevista com Stewart Mader – Wiki in Education. Disponível em <http://matematicaprofivete.pbworks.com/w/file/fetch/36634867/stewartmader_wiki.pdf> Acesso: 16.abr.2012.

COTES, Paloma. Quer aprender? Crie um blog. Disponível em <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG76347-6014-456,00.html> Acesso: 20.abr.2012.

BARROS, Gílian Cristina. WebQuest: metdologia que ultrapassa os limites do ciberespaço. Disponível em <http://matematicaprofivete.pbworks.com/w/file/fetch/51077014/webquestgiliancris.pdf> Acesso: 21.abr.2012.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

"A matemática é um tipo de conhecimento. Mas, para conhecer uma coisa não é meramente suficiente, se acreditar nela. É necessário, também, ter boas razões para nela acreditar." (John A. Fossa)

domingo, 1 de abril de 2012


Matemática...

Ensinar matemática vai muito além de explicar fórmulas, e conforme podemos ver no texto abaixo ser professor de matemática hoje em dia gera muito mais coisas, é uma verdadeira arte na qual sempre buscamos a melhoria do aprendizado
[...] Hoje o professor de Matemática, além de saber matemática tem de enfrentar situações de aula muito complicadas e difíceis. Nos meus primeiros anos bastava-me saber bem o assunto que ia ensinar. Hoje é preciso saber motivar os alunos, apresentar a matemática de uma forma interessante, ter propostas de trabalho diversas, chegar junto dos alunos, entender as suas dúvidas, fazê-los compreender. A tarefa que vos espera é uma tarefa muito difícil. Não posso garantir que fossem estas exatamente as suas palavras, mas estas eram as ideias e o vocabulário era também mais ou menos este. Tenho a certeza de que hoje ambas diríamos: O professor de Matemática é um gestor de currículo e de aprendizagens. Gerir um currículo pressupõe que se conheça muito bem o assunto de aprendizagem para que ele possa ser manobrado de acordo com as situações. Gerir aprendizagens pressupõe respeito pela diversidade de pontos de partida e de formas de aprender, e exige que se conheçam muito bem os aprendizes. Hoje o professor tem de organizar a aprendizagem para que os alunos tenham um papel ativo. Para isso precisa saber encontrar e utilizar os verdadeiros estímulos da matemática, uma área de conhecimento desafiante e criativa por natureza. A diversidade de assuntos e as especificidades de cada um permitem que os alunos não reajam todos da mesma maneira, mas se pensar é inerente à natureza humana todo o indivíduo pode fazer alguma matemática e, por isso, poderá aprender alguma matemática. A sociedade tecnológica de hoje exige que a Matemática contribua para o desenvolvimento de cada cidadão. Tarefas pesadas se as encararmos isoladamente. São tarefas que se realizam com outros profissionais, partilhando dúvidas, dificuldades e certezas também. Articulando uma prática reflexiva com contributos teóricos e resultados de investigação, procurando tirar todo o partido de instrumentos tecnológicos que têm sido colocados à nossa disposição, podemos encarar a profissão que escolhemos com o estímulo do desafio, da criatividade e da cooperação.  Ao longo dos anos, a profissão de professor de Matemática tem evoluído, acompanhando os desenvolvimentos da didática e da formação de professores. Hoje encaramo-nos como profissionais responsáveis pelo nosso próprio desenvolvimento profissional.
Tudo o que é inerente ao reconhecimento de uma profissão nos torna mais exigente conosco próprios e com a formação de mais profissionais. A profissão de professor de Matemática no final do século XX não se compadece do recrutamento de professores em função do número de créditos de matemática que contabilizam nas suas licenciaturas e independentemente da lógica da sua formação. Só quem vê a matemática como um saber exclusivamente de serviço e de aplicação pode considerá-la como tal. A matemática é também um saber de desenvolvimento, de educação e de formação. E para um professor de Matemática a sua formação deve articular harmonicamente todas estas componentes. É por tudo isto e pelos alunos de hoje e de amanhã que desejamos que todos os futuros professores de Matemática comecem por realizar uma licenciatura em ensino da Matemática.


LOUREIRO, Cristina. Disponível em <http://www.apm.pt/apm/revista/educ47/educ47_2.htm> Acesso dia: 01. Abril. 2012